
Para criar um enxame eficaz de robôs, você precisa ensiná-los a trabalhar juntos para resolver tarefas práticas complexas — mas de forma que nem a análise da situação nem o resultado dependam do estado de um indivíduo.
Simplificando, você não pode nomear um comandante e capatazes entre os robôs para gerenciar os outros, pois em caso de morte ou erro, o trabalho falhará. Em busca de uma solução, pesquisadores de Harvard decidiram copiar uma versão natural do sistema de interação das formigas.
Uma formiga operária sabe trabalhar, mas não determina por si mesma onde e no que deve colocar seus esforços. Mas é necessário, porque sua principal tarefa é cuidar do formigueiro, não de suas próprias necessidades. Portanto, as formigas estão constantemente em contato umas com as outras com a ajuda de antenas e se movem em trilhas de feromônio para encontrar locais onde outras formigas se reúnem. Onde todos reunidos é o trabalho mais importante no momento.
No experimento, os cientistas colocaram um grupo de formigas em uma armadilha em forma de gaiola com paredes de areia. Algumas formigas espontaneamente começaram a cavar em diferentes lugares, mas seus esforços não foram suficientes. No entanto, quando as formigas se reuniam em um só lugar, elas facilmente cavavam uma saída. Com base no experimento, foram criados robôs primitivos que podiam rastejar, mover imitadores de grãos de areia e deixar um leve rastro na superfície.
Roboants receberam apenas três instruções. Primeiro, não se esbarrem. Em segundo lugar, arraste os grãos de areia das áreas com uma trilha de luz brilhante para o escuro. Em terceiro lugar, siga-se das áreas escuras para a luz. Depois de algum tempo, os roboantes, sem perceber, conseguiram desmontar a barreira e ficaram livres. Este algoritmo pode ser útil para programar enxames de robôs para resolver conjuntamente tarefas complexas com um gasto mínimo de poder computacional.
2022-12-24 13:30:46
Autor: Vitalii Babkin
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