Uma equipe de paleontólogos liderada por Mauro Aranciaga Rolando recuperou o esqueleto de um dos maiores dinossauros carnívoros conhecidos pela ciência. Foi descoberto em 2019, mas devido à pandemia de coronavírus, as escavações tiveram que ser adiadas. O monstro extinto foi nomeado "Maip macrothorax" em homenagem ao espírito maligno da mitologia do povo patagônico Teulche.
Os restos encontrados indicam que o dinossauro tinha um comprimento de até 10 m e um peso de cerca de 5 toneladas, o que o tornava um predador incrivelmente perigoso. Para comparação, outros megaraptores tinham até 8 m de comprimento e eram apenas um metro mais altos que uma pessoa, mas ao mesmo tempo eram incrivelmente eficientes na caça.
Externamente, os megaraptores pareciam tiranossauros, com os quais eram confundidos no passado, mas novas pesquisas apontam para duas diferenças fundamentais. Primeiro, os ossos dos megaraptores eram parcialmente ocos, o que os tornava excelentes corredores. Em segundo lugar, os pequenos membros anteriores eram realmente muito desenvolvidos e, com a ajuda de garras de até 35 cm de comprimento, os raptores podiam infligir feridas terríveis em suas presas.
Existe uma versão em que os megaraptores podem até pegar suas vítimas e despedaçá-las sem usar a boca, porque seus dentes são bastante pequenos. Provavelmente, esses predadores contavam com a velocidade e a força de suas garras, e seu tamanho lhes permitia caçar quase todos os animais que viviam no território da Argentina moderna há 70 milhões de anos.
2022-05-05 14:08:27
Autor: Vitalii Babkin